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POR QUE INFARTO E AVC SÃO MAIS COMUNS EM MANHÃS FRIAS?

As primeiras horas do dia costumam ser as mais perigosas quando o assunto são doenças cardiovasculares. Estatisticamente, de 18% a 30% dos casos ocorrem no  período da manhã e nos dias mais frios.

Segundo a cardiologista Sandra Arcencio, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, não se sabe muito bem o motivo desses acontecimentos, mas há algumas hipóteses. “Acredita-se que o ritmo circadiano – que determina as variações de sono, apetite e liberação hormonal nas 24 horas do dia — seja um dos mecanismos responsáveis. Entre 4 e 9 horas da manhã há maior liberação de cortisol, hormônio secretado pela glândula suprarrenal que tem relação com frequência cardíaca, diâmetro dos vasos sanguíneos e aumento da pressão”.

Outra variante é que nas primeiras horas da manhã o organismo precisa de maior quantidade de oxigênio para estabilizar a pressão arterial e a frequência cardíaca. Alguns indivíduos hipertensos apresentam aumento expressivo dos níveis pressóricos nesse período, o que facilitaria o desencadeamento do infarto. Daí a importância de tomar os medicamentos sempre no horário prescrito pelo médico.

 Influência da temperatura

Em dias frios, a fim de minimizar a perda de calor pelo corpo, o organismo sofre um processo chamado vasoconstrição, ou seja, os vasos se retraem e há diminuição de seu diâmetro. “Se temos vasoconstrição, também podemos ter aumento da pressão arterial e aumento do esforço do coração. No inverno também pode ocorrer aumento da viscosidade sanguínea por conta da menor ingestão de líquidos. Assim, temos uma situação mais propícia a alterações de coagulação, facilitando a formação de placas e obstruções”, alerta a especialista.

Fonte:coracaoalerta

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5 Dicas para a Prevenção de Doenças Cardiovasculares

A Organização Mundial da Saúde destaca que as doenças cardiovasculares são a primeira causa de mortes no mundo. Para combater as estatísticas e reduzir os casos destas doenças só existe um caminho: a prevenção.

As doenças cardiovasculares são causadas principalmente pelo acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, processo que pode levar a ocorrência de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e outros problemas. O fator determinante para o desenvolvimento de uma doença cardiovascular é o estilo de vida.

Atualmente, a população vive uma rotina baseada no sedentarismo, na alimentação rica em gordura, sal e sódio, no tabagismo e no consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Estes comportamentos são extremamente nocivos à saúde, mas, como é possível constatar, os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares são modificáveis e facilmente prevenidos.

Dicas simples para evitar doenças cardiovasculares

A palavra de ordem contra as doenças cardiovasculares é a prevenção. Agir de modo preventivo e buscar um estilo de vida saudável é fundamental para combater os fatores de risco.

 

O primeiro passo neste caminho em busca de qualidade de vida e saúde é abandonar e controlar comportamentos perigosos, como o tabagismo, o sedentarismo, a obesidade, a hipertensão, o diabetes, o estresse e os hábitos alimentares inadequados. Confira algumas dicas e informações importantes para combater as doenças cardiovasculares:

 

1 – Faça um acompanhamento médico anual, com a medição da pressão arterial a cada seis meses, cálculo da circunferência abdominal e do índice de gordura corporal e exames de sangue para verificar o açúcar e o colesterol.

2 – Abandone o tabagismo definitivamente. Troque o vício do cigarro pela prática de atividades físicas e por uma alimentação equilibrada. Para evitar recaídas, beba bastante água, procure escovar os dentes logo após as refeições e evite comportamentos que lembrem o cigarro, como o consumo de café ou bebidas alcoólicas.

3 – Evite a obesidade com uma alimentação saudável e a prática diária de esportes. O controle do peso corporal é muito importante para evitar diversos tipos de doenças. Estudos já indicaram que as pessoas que praticam exercícios físicos têm 14% menos chances de sofrerem um ataque cardíaco. O ideal é praticar 30 minutos de atividades físicas, 5 dias por semana. Dessa forma, as pessoas abandonam o sedentarismo e protegem a saúde.

4 – Controle a pressão arterial e o mau colesterol com uma alimentação balanceada, com pouco sal, sódio e gorduras. O controle do estresse e a redução do consumo de bebidas alcoólicas também contribuem para a prevenção das doenças cardiovasculares.

5 – Procure a ajuda de profissionais que possam te orientar na adoção de hábitos mais saudáveis de vida. Conte com o apoio de um médico clínico geral ou endocrinologista, de uma nutricionista e um educador físico para mudar comportamentos e conquistar uma rotina mais saudável e feliz.

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SOPRO NO CORAÇÃO TAMBÉM PODE INDICAR PROBLEMAS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Na maioria dos casos, o chamado sopro no coração não traz riscos para saúde. Afinal, não se trata de uma doença, mas sim, de um ruído produzido pela passagem do sangue nas cavidades cardíacas.

Porém, é importante ficar atento, já que existem dois tipos de sopro no coração: os “inocentes”, que são inofensivos e que aparecem em função de alterações na estrutura cardíaca, ou seja, a pessoa nasce com eles; e os patológicos, que são adquiridos ao longo da vida. “O sopro patológico aparece principalmente em adultos que na infância contraíram doenças que costumam lesionar as valvas cardíacas, como é o caso da febre reumática”, explica o cardiologista Ricardo Pavanello do HCor (Hospital do Coração).

Diferentemente do “inocente”, que aparece em cerca de 30% a 50% das crianças recém-nascidas, o sopro patológico vai além de um simples ruído. Ele também provoca cansaço, falta de ar, taquicardia e tontura. Por isso, caso o problema venha acompanhado de algum desses sintomas, é fundamental passar por um ecocardiograma. “Esse exame não é invasivo e nos permite avaliar as dimensões das cavidades cardíacas, a espessura e integridade dos músculos do coração, o estado das paredes e divisórias internas do órgão (septos), além do aspecto e funcionamento das valvas cardíacas”, explica Pavanello. “Assim, é possível identificar eventuais problemas que podem estar causando os sopros, como vazamento ou estreitamento anormal das valvas”, acrescenta o cardiologista do HCor.

Tratamento

O tratamento para sopros inocentes e patológicos segue o mesmo princípio. Pode-se tratá-los com medicamentos que aliviam os sintomas de possíveis causas, como insuficiências ou estreitamentos das valvas cardíacas, por exemplo. “Entre os remédios mais comuns para casos como esses estão diuréticos, antiarrítmicos e vasodilatadores”, acrescenta Pavanello.
Em situações mais complexas, porém, é necessário recorrer à intervenção cirúrgica. Mas não é preciso se preocupar. O procedimento é seguro e relativamente simples, tanto em casos de cateterismo, quanto em situações que demandam cirurgias cardíacas de peito aberto. “Até recém-nascidos costumam operar sopros no coração. Porém, esse tipo de cirurgia sempre deve ser executado após consultas prévias com um cardiologista”, recomenda Pavanello. “Contudo, se o procedimento for solicitado, a sua realização é indispensável. Afinal, sopros patológicos podem gerar graves complicações como, por exemplo, hipertensão pulmonar.  Além de serem, por si só, um indício de lesões ou deformações no sistema cardiovascular”, conclui o cardiologista do HCor.

 

fonte: coracaoalerta

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CONTROLAR A PRESSÃO REDUZ EM 42% O RISCO DE DERRAME

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, comemorado em 26 de abril, pode ser uma data de reflexão que contribua para as mudanças de hábitos e prevenção das doenças cardiovasculares. Segundo dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), o controle da pressão arterial reduz em 42% o risco de derrame e em 15% o risco de infarto. A entidade informa ainda que a pressão alta é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares.

Os números da SBC também mostram que cerca de 80% das pessoas que sofrem derrame são hipertensas, e de 40% a 60% dos pacientes com infarto apresentam hipertensão associada. “Mudar hábitos e adotar medidas preventivas melhoram a qualidade de vida dos pacientes com hipertensão e aumentam a expectativa de vida”, afirma Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa do mercado de assistência de benefícios farmacêuticos.

No Brasil, as doenças cardiovasculares afetam anualmente cerca de 17,1 milhões de vidas, segundo a SBC. Os dados da entidade mostram ainda que são registrados no país mais de 300 mil mortes por ano decorrentes dessas doenças. “Elas podem se manifestar de várias maneiras como infartos, derrames e mortes súbitas”, explica Oliveira.

Para manter uma vida saudável e reduzir os riscos de hipertensão, Pedro Oliveira recomenda uma alimentação com baixo teor de gordura, carboidratos e sal, prática regular de atividades físicas e manutenção do peso corpóreo compatível com IMC abaixo de 25. “O consumo de álcool também deve ser moderado. Já para os fumantes, só existe uma possibilidade: largar o cigarro”, sentencia o médico.

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MAIS DE 17 MILHÕES DE BRASILEIRAS TÊM DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Quando o assunto é estética, os quilos a mais sempre são motivo de preocupação entre as mulheres. No entanto, a subida nos ponteiros da balança podem trazer problemas que vão muito além do o aumento do manequim. O ganho de peso age nocivamente na saúde do coração e contribui para o surgimento de doenças cardiovasculares. Este problema já afeta 17,1 milhões de mulheres no país, conforme dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).

O Brasil ocupa a quinta posição em uma análise mundial sobre excesso de peso e esse número cresce cada vez mais. Por conta das rotinas cada vez mais corridas, é comum ouvir histórias de pessoas que engordaram rapidamente devido ao ritmo de vida descompassado, sem uma alimentação adequada e sem a prática de atividade física. Com o avançar da idade, os excessos são ainda mais prejudiciais à saúde do coração.

O Dr. Ricardo Pavanello, cardiologista do Hospital Dante Pazanezze, destaca a importância de atitudes preventivas e da mudança no estilo de vida. “Recomenda-se a diminuição da ingestão de sal, produtos industrializados ricos em sódio, embutidos e doces. É necessária uma atenção especial com as guloseimas de sabor adocicado, pois elas podem conter sódio e causar o aumento da pressão e sobrecarregar o trabalho do coração. Aliado ao cardápio saudável, é imprescindível a realização de atividade física, seja caminhada, hidroginástica, sempre que possível com avaliação prévia”, alerta o especialista.

Mesmo quem não é hipertenso, mas tem algum caso na família, deve ficar atento. Isso porque o aumento de peso torna-se um agente para o surgimento da doença. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, 7 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo por causa do problema e 1,5 bilhão adoecem em função da pressão alta. Como consequência ainda pode surgir derrame, diabetes e problemas renais.

“O ideal é agir de forma preventiva para evitar as doenças cardiovasculares e a alimentação é uma grande aliada. Existem alimentos que naturalmente contribuem para um bom funcionamento do organismo e protegem a saúde do coração. O paciente deve optar por alimentos que ajudem a diminuir a pressão arterial, reduzam o colesterol ruim (LDL), os triglicérides e auxiliem na melhora do colesterol bom (HDL) e da circulação”, ressalta Pavanello.

Um estudo publicado pela revista científica The Lancet revelou que a população acima do peso recomendável pela OMS (Organização Mundial de Saúde) cresceu de forma considerável nos últimos tempos. Em alguns casos é necessário o uso de medicamento para evitar os males iminentes devido ao sobrepeso, mas é indicada também a adesão a novos hábitos. Em muitos casos, um dos tratamentos indicados para prevenir o risco de doenças cardiovasculares é o uso do ácido acetilsalicílico. A terapia reduz o risco de infarto e acidente vascular cerebral e previne tromboembolismo, mas deve ser adotada somente após consulta médica.

Alimentos amigos do coração

Aveia

Quem nunca tomou mingau de aveia? Talvez este seja o alimento mais conhecido como o amigo do peito. Ele é conhecido por reduzir o colesterol e o LDL.

Azeite

Muito adotado na dieta mediterrânea, o azeite é fonte de vitamina E e gordura monoinsaturada, que auxiliam na diminuição do colesterol ruim.

Chá verde

Com propriedades antioxidantes, este chá é diurético, muito consumido por orientais e pessoas que desejam perder peso.

Linhaça

Auxilia na diminuição do nível de colesterol e da pressão arterial, evitando o risco de derrame e infarto. Tudo isso graças à presença de fibras e de ômega 3.

Salmão, sardinha e atum

Vitalidade que vem do mar. Esses três peixes reduzem as taxas de triglicérides, a pressão arterial e ainda melhoram a circulação por conter ômega 3

Tomate

Possui licopeno, antioxidante que ajuda na prevenção de infartos e derrames. Uma unidade por dia é o suficiente.

Castanhas, amêndoas e nozes

Esses alimentos possuem selênio, manganês, vitamina E, além de gorduras monoinsaturas benéficas que ajudam na redução dos níveis de colesterol.

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QUASE 25% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ADULTA TÊM PRESSÃO ALTA

Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgados dia 12/05/2015 indicam que 24,8% da população brasileira adulta têm pressão alta. Os números mostram que as mulheres são maioria nesse cenário. Elas respondem por 26,8% dos casos, enquanto os homens correspondem a 22,5% dos registros. A pesquisa mostra que a quantidade de hipertensos aumenta com o avanço da idade e com a diminuição da escolaridade.

Entre as capitais, Palmas apresenta o menor número de hipertensos, 15,2%. Porto Alegre responde pela maior taxa, com 29,2%. A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Deborah Malta, lembrou que doenças crônicas como a hipertensão respondem por 72% das causas de morte na população brasileira. O estudo revela ainda que a população brasileira apresenta baixa percepção sobre o consumo de sal em excesso, já que 47,9% dos entrevistados consideram o seu consumo adequado. Apenas 2,3% admitem ter consumo muito alto e para 13,2%, o consumo é alto.

“Mais da metade da população de idosos brasileiros têm pressão arterial elevada. A retirada do sal dos alimentos terá impacto fundamental”, afirmou Deborah Malta. Segundo ela, outros fatores de risco incluem o uso de tabaco, o consumo de álcool e a alimentação inadequada, com ingestão de carnes com gordura e de açúcar em excesso.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a recomendação para que o brasileiro evite o consumo de produtos processados, priorize o consumo de alimentos in natura e fique atento no preparo das refeições. “É fundamental que se tire o saleiro da mesa, seja ela de casa ou do restaurante”, afirmou o ministro.

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PESSOAS MAIS BAIXAS TÊM RISCO MAIOR DE TER DOENÇAS DO CORAÇÃO

Pessoas mais baixas enfrentam maior risco de ter artérias obstruídas, de acordo com um estudo que confirmou por exames genéticos a já conhecida relação entre altura e doenças do coração. O estudo é o primeiro a mostrar que o risco maios se deve à variedade de genes que influenciam se o indivíduo será alto ou baixo, e não potencialmente unindo fatores como pobreza e baixa nutrição. A pesquisa foi publicada no New England Journal of Medicine.

Pesquisadores examinaram 180 diferentes variantes genéticas em um banco de dados de aproximadamente 200 mil pessoas com e sem doença coronária, que é causada por acúmulo de placas nas artérias e que podem levar ao infarto.

Essa é a causa mais comum de morte no mundo, matando cerca de um em seis homens e uma a cada dez mulheres. Eles descobriram que a cada 6,3 centímetros na altura de uma pessoa, o risco de ter uma doença coronária aumenta 13,5%. Por exemplo, uma pessoa com 1,5 metro teria um aumento de 32% de risco de desenvolver uma doença coronária do que uma pessoa com 1,68 metro, diz o estudo.

“Quanto mais variantes genéticas de altura você carregar, menor o risco de doença coronária”, disse o co-autor Christopher Nelson, o fundador da British Heart Foundation da Universidade de Leicester. “E o recíproco acontece, caso você seja geneticamente mais baixo, maior o risco.”

Pesquisadores esperam que estudos posteriores sobre implicações dos genes da altura em doenças do coração possam levar a uma melhor prevenção e tratamento no futuro. “Por mais de 60 anos esteve incerto se havia uma relação inversa entre altura e riscos de doenças cardíacas”, afirma o autor Sir Nilesh Samani, professor de cardiologia da Univesidade de Leicester. “Agora, usando o approach genético, pesquisadores mostraram que a associação entre pessoas baixas e o risco maior de doença coronária é uma relação primária, não decorre de diversos fatores.”

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Hipertensão

hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com esfigmomanômetro (aparelho de pressão) ou tensiômetro, tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse, o fumo e outras causas.

Ela ocorre a ativação excessiva de uma proteina chamada de RAC1.

Pessoas negras possuem mais risco de serem hipertensas.  A sua incidência aumenta com a idade, mas também pode ocorrer na juventude.

Existe um problema para diferenciar a pressão alta da pressão considerável normal.

Ocorre variabilidade entre a pressão diastólica e a pressão sistólica e é difícil determinar o que seria considerado normal e anormal neste caso. Alguns estudos farmacológicos antigos criaram um mito de que a pressão diastólica elevada seria mais comprometedora da saúde que a sistólica. Na realidade, um aumento nas duas é fator de risco.

Considera-se hipertenso o indivíduo que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg ou 14×9, durante seguidos exames, de acordo com o protocolo médico.

Ou seja, uma única medida de pressão não é suficiente para determinar a patologia.

A situação 14×9 inspira cuidados e atenção médica pelo risco cardiovascular.
Pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos e na musculatura do coração. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo,acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, morte súbita, insuficiências renal e cardíacas, etc.

O tratamento pode ser medicamentoso e/ou associado com um estilo de vida mais saudável. De forma estratégica, pacientes com índices na faixa 85-94 mmHg (pressão diastólica) inicialmente não recebem tratamento farmacológico.

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O limite para a atividade física

Ao se praticar uma atividade física é importante que cada um saiba qual é seu limite de segurança. Para tanto, os médicos recomendam conhecer a freqüência cardíaca a ser atingida durante o exercício e ter consciência de que ela não deve ser superada numa atividade física regular.
Possíveis riscos de eventos cardíacos, como as arritmias desencadeadas no esforço físico e outras manifestações clínicas, às vezes sem provocarem sintomas, poderão ser evitadas se o esportista mantiver a freqüência cardíaca nas faixas consideradas seguras, conhecidas pela análise detalhada do teste ergométrico e esclarecida pelo médico especialista. Outra utilidade de se conhecer a pulsação do coração é melhorar o rendimento atlético, ao se utilizar a freqüência cardíaca “alvo”, isto é, aquela que deve ser mantida por vários minutos, para serem alcançados os benefícios dos exercícios físicos.
A medição da freqüência cardíaca pode ser feita por meio de frequencímetros ou, mais simplesmente, palpando externamente o coração (logo abaixo do mamilo externo) com uma das mãos espalmadas no peito.
Evite usar o método muito comum da palpação das carótidas (na lateral do pescoço) com os dedos, pois existe o risco de se provocar desmaio ou síncope pela compressão do bulbo carotídeo, onde se localizam receptores da pressão arterial e da pulsação do sistema cardiovascular.

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7 DICAS PARA CUIDAR DO CORAÇÃO

Dê adeus ao cigarro

Fumar danifica as artérias, fazendo que o LDL se fixe com mais facilidade às suas paredes. Além disso, eleva a pressão arterial, o que também agride os vasos sanguíneos. Fora o risco de câncer, deenvelhecimento precoce e tantos outros prejuízos. Procure orientação médica. Remédios, adesivos de nicotina e terapia comportamental podem ajudá-lo a viver longe da fumaça.

Chega de noites mal dormidas

Novos estudos encontraram uma associação entre poucas horas de sono (menos de oito horas) e a presença de marcadores no sangue indicando alto risco de doenças cardiovasculares. É mais um motivo para buscar auxílio especializado a fim de superar noites em claro.

Equilibre as emoções

Pessoas de pavio curto, que costumam ter ataques explícitos de raiva, têm até cinco vezes mais chances de manifestar distúrbios cardíacos. Durante as explosões de agressividade, a pressão arterial sobe, opulso aumenta e a produção de cortisol entra em ritmo acelerado, o que repercute mal no coração. Mas resista à tentação de cair no extremo oposto: guardar a raiva. O mais eficaz é aprender a gerir melhor a hostilidade, desenvolver a chamada “inteligência emocional”. Isso pode ser conseguido por meio de mudanças de comportamento autoinduzidas ou desencadeadas por psicoterapias. Investir nos contatos sociais é outro modo de buscar o equilíbrio. Também é importante tratar a depressão, afinal esse quadro psiquiátrico oferece perigo. Num trabalho publicado no Archives of Internal Medicine, homens e mulheres deprimidos apresentaram maior risco de ataques cardíacos do que os que não padeceram dessa condição.

Administre o estresse

O mecanismo que desde o tempo das cavernas nos protege de perigos pode virar uma bomba relógio quando disparado constantemente por causa de trânsito, violência, cobrança excessiva no trabalho ou nos cuidados com os filhos. Sob efeito da adrenalina a pressão arterial sobe e ocorrem alterações no metabolismo capazes de desencadear a aterosclerose. Por isso é importante ter momentos de paz e lazer. Invista em meditação, massagem, atividades manuais, vá ao cinema, ouça música, leia, converse com amigos. Reserve espaço no seu dia para uma atividade relaxante.

Controle o peso

Quem não está em dia com a balança corre mais risco de ter problemas de colesterol, pressão alta, além de diabetes, que também arrasa as artérias. Por isso, pequenas perdas de peso já podem ter impacto positivo na prevenção de doenças cardíacas. O benefício é mais significativo quando se reduz a gordura depositada na barriga. Ela é pior para o coração por ser juntamente do tipo que tende a se acumular nas vísceras e endurecer as artérias. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a medida da cintura deve ser igual ou menor do que 90 cm para os homens e 80 cm para as mulheres.

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