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CAFÉ PODE REDUZIR EM 15% RISCOS DE MORTES CARDÍACAS, DIZ ESTUDO

Aqueles que beberam de 3 a 5 copos de café reduziram em 15% o risco de morte

O cafezinho da tarde acaba de ganhar um novo significado. Além de manter muito apreciador acordado, a bebida também está associada a benefícios ao coração. Não, não estamos falando só de paixão. Diferentes estudos já relacionaram o café a efeitos protetores para o coração, e o mais recente, conduzido pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos EUA, associou a bebida à redução de riscos de mortes por doenças cardíacas, diabetes, problemas neurológicos e suicídio.

Durante 30 anos, os pesquisadores acompanharam mais de 200 mil médicos e enfermeiras. Periodicamente, os participantes eram submetidos a exames físicos e a questionários sobre dietas e hábitos, incluindo a rotina de beber café.

Comparando com não-fumantes e abstêmios, aqueles que beberam um copo de café diariamente reduziram em 6% o risco de morte. A porcentagem aumentou conforme a quantidade ingerida até o limite de 5 copos. Foi notada a redução de 8% naqueles que consumiram de um a 3 copos, de 15% nos que ingeriam de 3 a 5 copos e diminuição de 12% para os consumidores de mais de cinco copos. Em relação ao tipo de café, cafeinado ou descafeinado, não houve grande diferença no resultado.

Mas é preciso cautela: não é porque você toma café que está totalmente protegido. No estudo, por exemplo, a associação benéfica da bebida não foi evidente em fumantes, provavelmente porque a morte por causas relacionadas com o tabagismo supera o efeito positivo do consumo de café.

Além disso, a relação foi feita baseada em idade, IMC, nos fatores de saúde, tipo de dieta e, claro, após serem controlados os consumos de álcool.

Apesar dos resultados animadores, o autor principal , Dr. Ming Ding, ressalta: “Nosso estudo é observacional, por isso é difícil saber se o efeito positivo é causal ou não”. Os estudos observacionais caracterizam-se pela não-interferência dos pesquisadores nos indivíduos observados, diferente de ensaios clínicos, em que pode haver a administração de um determinado composto que se deseja estudar, por exemplo.