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POR QUE FRITURAS FAZEM MAL AO CORAÇÃO?

Quem diria que a imergir alimentos no óleo a altas temperaturas, ao invés de cozê-los ou assá-los, seria tão irresistível? As frituras são sucesso não apenas na cultura brasileira, com suas coxinhas e pastéis, mas mundo afora. Frangos crocantes nos Estados Unidos, tempurá no Japão e por aí vai. Por ser tamanha unanimidade, deve receber atenção redobrada quando o quesito é saúde. Mas afinal, por que elas fazem tão mal?

As frituras atuam em diversos processos maléficos para o organismo. Favorecem a formação de substâncias cancerígenas, causam inflamações, má absorção de nutrientes, diminuição da fertilidade, levam ao acúmulo de gordura abdominal e, claro, elevam o risco de doença cardiovasculares. Isso porque os óleos utilizados, quando submetidos a alta temperatura, têm suas características químicas alteradas, transformando-se em gorduras que frequentemente se acumulam nos vasos sanguíneos, obstruindo a passagem do sangue e afetando gravemente o funcionamento do coração. O processo ainda causa aumento da quantidade de colesterol ruim (LDL) no óleo e faz com que ele fique ainda mais gorduroso e prejudicial.
Excluir permanentemente? Não precisa tanto 
Não é preciso riscar para sempre esse tipo de alimento da sua dieta, mas consuma o mínimo possível, e quando for preparar, o tipo de óleo pode torná-lo um pouco menos prejudicial ao seu coração. Alguns têm a capacidade, inclusive, de proteger o coração e controlar o colesterol, pois possuem gorduras insaturadas que ajudam a diminuir os níveis de colesterol e a pressão arterial, sem contar que são antioxidantes, antiinflamatórios e imunoestimulantes. Fazem parte dessa lista os óleos de canola, de oliva e de soja. Escolha as versões que são prensadas a frio e que não são refinadas, pois elas mantêm os nutrientes naturais. Atenção: éimportantíssimo que ele não seja aquecido a ponto de soltar fumaça, ponto em que é liberada a acroleína, substância tóxica.
Mas para quem quer e consegue seguir à risca uma vida saudável não tem jeito: a melhor opção é trocar as frituras pelos grelhados, método ideal para alimentos como peixes, frangos e alimentos com cortes mais finos.
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VEJA 7 DICAS PARA PREVENIR AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)

Conhecido popularmente como derrame, o AVC é classificado em dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. O AVC isquêmico é decorrente de uma obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, ocasionando a falta de fornecimento de sangue na região afetada. Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando sangramento intracraniano. Em ambos os casos, o serviço de saúde deve ser acionado imediatamente. O atendimento precoce diminui o risco de sequelas e morte.

As principais causas são: a hipertensão arterial (causa frequente, principalmente se aliada a hábitos como o tabagismo e o alcoolismo) e ainda o aumento nos níveis de colesterol, o diabetes, as doenças do coração e o uso inadvertido de anticoncepcionais orais. Obesidade, alimentação com altos teores de gordura e estresse também aumentam a incidência da doença. Outro fator é o uso de drogas ilícitas.

O número de internações de pessoas entre 15 e 34 anos que sofreram AVC aumentou 21% entre os anos de 2007 e 2011, segundo o Ministério da Saúde. “Esse aumento é resultado das mudanças de hábito de vida adotadas pela população mais jovem nos últimos anos, que está inserida em uma sociedade cada vez mais competitiva e sujeita ao estresse, o que torna os casos de AVC mais comuns entre pessoas jovens”, lamenta Dr. Benjamim Pessoa Vale, neurocirurgião e Conselheiro da SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia).

Dados da OMS revelam que o AVC é responsável pela morte de cinco milhões de pessoas no mundo a cada ano. No Brasil, a doença mata mais do que o infarto e acomete mais de 100 mil pessoas anualmente, de acordo com o Ministério da Saúde. “Os riscos podem ser minimizados desde que a pessoa esteja disposta a adotar medidas não medicamentosas que podem reduzir a pressão arterial e contribuir para a prevenção do AVC, tais como: redução do consumo de sal, gorduras e álcool, dieta adequada aos diabéticos, realização de atividade física regular e controle do peso, além da adoção de um estilo de vida menos estressante”, recomenda o especialista.

Confira abaixo algumas dicas de como prevenir um AVC:

  • Mudanças no estilo de vida por meio da redução do consumo de sal, gorduras e álcool.
  • Adoção de hábitos alimentares saudáveis, com ingestão de mais vegetais: frutas, legumes e verduras com redução das carnes e gemas de ovos.
  • Realização de atividade física regular.
  • Controle do peso corporal.
  • Tratamento e controle da hipertensão arterial, das doenças do coração e do diabetes.
  • Largar o cigarro.
  • Tratamento de dislipidemias (presença de níveis elevados de lipídios: moléculas gordurosas)
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VEJA DICAS ESSENCIAIS PARA CUIDAR DO CORAÇÃO DAS CRIANÇAS

Com os anos, acumulamos no organismo os efeitos de uma alimentação desregrada, sedentarismo, maus hábitos (como o de fumar e o de consumir álcool em excesso), do contato com a poluição, estresse, noites mal dormidas etc. E todos esses fatores contribuem para que a população tenha um coração cada vez mais fraco e doente. Muito se fala sobre como reverter esse processo que começa desde cedo. Mas que tal prevenir ao invés de remediar? Cuidar do coração logo na infância pode garantir uma vida adulta com menos doenças cardíacas.

Uma pesquisa do hospital British Columbia com 118 adolescentes de 13 anos (53% deles obesos) comprovou que a pressão arterial deles estava levemente acima do normal e que a aorta dos que tinham peso além da média estava rígida, sintoma detectado geralmente em pessoas mais velhas.

Já outra pesquisa, do Hospital da Criança Doente, em Toronto, realizada com 1,6 mil estudantes canadenses, mostrou que adolescentes com distúrbio no sono apresentavam índice de massa corporal maior, elevando o risco de sobrepeso e obesidade, que podem levar a aumento também do índice de colesterol.

Aliás, a obesidade infantil atinge hoje 42 milhões de crianças com menos de cinco anos no mundo todosegundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). E não é só no exterior que esses índices são observados. Um estudo realizado pelo programa “Meu Pratinho Saudável”, parceria do Incor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, aponta que 45% das crianças e adolescentes paulistanos estão com sobrepeso ou obesidade infantil.

Veja algumas orientações básicas para garantir a saúde dos seus filhos na infância e no futuro:

– Segundo a OMS, crianças devem consumir, no máximo, 2 g de sódio (o equivalente a 5 g de sal de cozinha, o conteúdo padrão daqueles sachês encontrados em restaurantes);

– A partir dos 2 anos de idade a criança já deve começar a fazer alguma atividade que movimente o corpo, como correr e brincar. Dos 5 anos aos 7, os pais já devem pensar em uma atividade física regular, como natação e futebol.

– Faça o teste do coraçãozinho. Oferecido pelo SUS, o teste deve ser realizado entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da mãe e do bebê terem alta. Leva menos de cinco minutos e consegue identificar problemas no coração antes do aparecimento de quaisquer sintomas.

– Em um primeiro momento, as dobrinhas de gordura nos bebês podem ser “bonitinhas” e parecer saudáveis. Entretanto, se elas não desaparecerem a partir dos cinco anos, o risco de se tornarem adultos obesos, hipertensos, com deficiências vitamínicas e problemas cardíacos aumenta em 40%. Ofereça alimentos saudáveis para o seu filho.

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CAFÉ PODE REDUZIR EM 15% RISCOS DE MORTES CARDÍACAS, DIZ ESTUDO

Aqueles que beberam de 3 a 5 copos de café reduziram em 15% o risco de morte

O cafezinho da tarde acaba de ganhar um novo significado. Além de manter muito apreciador acordado, a bebida também está associada a benefícios ao coração. Não, não estamos falando só de paixão. Diferentes estudos já relacionaram o café a efeitos protetores para o coração, e o mais recente, conduzido pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos EUA, associou a bebida à redução de riscos de mortes por doenças cardíacas, diabetes, problemas neurológicos e suicídio.

Durante 30 anos, os pesquisadores acompanharam mais de 200 mil médicos e enfermeiras. Periodicamente, os participantes eram submetidos a exames físicos e a questionários sobre dietas e hábitos, incluindo a rotina de beber café.

Comparando com não-fumantes e abstêmios, aqueles que beberam um copo de café diariamente reduziram em 6% o risco de morte. A porcentagem aumentou conforme a quantidade ingerida até o limite de 5 copos. Foi notada a redução de 8% naqueles que consumiram de um a 3 copos, de 15% nos que ingeriam de 3 a 5 copos e diminuição de 12% para os consumidores de mais de cinco copos. Em relação ao tipo de café, cafeinado ou descafeinado, não houve grande diferença no resultado.

Mas é preciso cautela: não é porque você toma café que está totalmente protegido. No estudo, por exemplo, a associação benéfica da bebida não foi evidente em fumantes, provavelmente porque a morte por causas relacionadas com o tabagismo supera o efeito positivo do consumo de café.

Além disso, a relação foi feita baseada em idade, IMC, nos fatores de saúde, tipo de dieta e, claro, após serem controlados os consumos de álcool.

Apesar dos resultados animadores, o autor principal , Dr. Ming Ding, ressalta: “Nosso estudo é observacional, por isso é difícil saber se o efeito positivo é causal ou não”. Os estudos observacionais caracterizam-se pela não-interferência dos pesquisadores nos indivíduos observados, diferente de ensaios clínicos, em que pode haver a administração de um determinado composto que se deseja estudar, por exemplo.

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DESCONGESTIONANTES NASAIS AFETAM O CORAÇÃO

O tempo instável de muitas cidades brasileiras é praticamente um convite para os problemas respiratórios, entre eles a congestão nasal — popularmente conhecido como “nariz entupido”. Para aliviar, o que muitos fazem é correr para a farmácia para comprar um descongestionante nasal, que pode ser adquirido facilmente sem nenhuma receita. No entanto, nem sempre essa é a melhor opção. Esses produtos são capazes de piorar problemas cardíacos já existentes, e ainda podem ajudar a desencadeá-los. Entenda o porquê.

Uma congestão nasal nada mais é do que uma inflamação ou irritação causada por agentes como a fumaça do cigarro, a poluição, ou mesmo um resfriado ou uma sinusite. Eles fazem com que partes do nariz (chamadas cornetos) aumentem de tamanho. Os descongestionantes são substâncias responsáveis por contrair os vasos sanguíneos, fazendo com que essa área desinche e a respiração fique mais fácil. O problema é que o remédio acaba contraindo outros vasos também, inclusive artérias do coração.

O cardiologista especialista em hipertensão e nefrologia, doutor Celso Amodeo dá o alerta: “Quem tem problemas cardíacos, comohipertensão e angina, deve evitar o uso de descongestionantes nasais ou usá-los com muito cuidado, se estiverem com a pressão controlada. A opção dos descongestionantes com corticoides é melhor, pois eles não têm essa ação vasoconstritora”. No caso da hipertensão, por exemplo, a contração faz com que o sangue passe com mais “força” pelos vasos, aumentando a pressão. Esse “aperto” nos vasos pode colaborara para bloquear de vez uma artéria, levando ao infarto.

Mesmo quem não tem problemas cardíacos deve evitar o uso contínuo, para não desenvolvê-los. Além disso, especialmente antes de consultas médicas em que se vai medir a pressão, é importante não usar. “É muito comum que, ao esperar uma consulta médica, o paciente fique na sala de espera, sinta a congestão nasal (muitas vezes por causa do ar condicionado) e aplique o descongestionante. Resultado: o médico mede a pressão, que está alta, e receita medicamentos que não seriam necessários”, diz Amodeo.

Lembrando que os descongestionantes também são capazes de provocar dependência, a chamada rinite medicamentosa. Amodeo recomenda usar apenas nos casos absolutamente necessários, no máximo durante alguns meses, mas lembrando que o tempo de dependência varia de pessoa para pessoa. Por isso, a regra geral é: não abuse.

Fonte:coracaoalerta

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DICA PARA REDUZIR O CONSUMO DE SÓDIO: USE GLUTAMATO MONOSSÓDICO

Controlar o consumo de sal e a consequente ingestão de sódio não é tarefa fácil. Os brasileiros consomem mais do que o dobro da quantidade de sal de cozinha recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), isto é, consumimos 12 gramas enquanto a quantidade ideal seria de 5 gramas — dois sachês. A ingestão exagerada dessa substância causa problemas cardiovasculares e hipertensão, doença que atinge cerca de 25% da população brasileira. Esse quadro poderia ser evitado com a ajuda de uma reeducação alimentar, que levasse em conta o uso de outros tipos de tempero, como o glutamato monossódico, por exemplo.

O glutamato monossódico está presente de forma livre em alguns alimentos como o tomate, o queijo parmesão e os cogumelos. São substâncias que já fazem parte do nosso dia a dia e que possuem um gosto peculiar: o umami. Trata-se do quinto gosto que nossas papilas gustativas podem sentir, ao lado de doce, salgado, amargo e azedo. No mercado, ele pode ser encontrado nas prateleiras e tem um aspecto semelhante ao sal de cozinha.

No entanto, essa substância possui cerca de 1/3 da quantidade de sódio presente no sal, o que o torna uma boa opção para cozinhar sem perder o gosto, mas deixando a preparação muito mais saudável. Ao invés de usar 1 colher (chá) de sal para temperar uma panela de arroz, por exemplo, combine 1/2 colher (chá) do tempero com 1/2  colher (chá) de glutamato monossódico: o alimento já ficará com 25% menos sódio e com o mesmo sucesso que faria ao paladar se fosse feito apenas com sal.

Perigos

É importantíssimo prestar atenção no consumo de sódio principalmente porque a maior parte dele está dentro de casa, ou seja, cerca de 75% do consumo de sódio vem da nossa própria cozinha. Em sua palestra no XXIII Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão, o principal evento sobre pressão arterial do país, o professor titular de Toxicologia de Alimentos do Departamento de Ciência de Alimentos da Unicamp, Doutor Félix Reyes, afirmou: “a maior parte do sódio que consumimos vem do sal que usamos todos os dias para temperar o alimento que nós mesmos preparamos”.

Portanto, não custa nada rever alguns hábitos e adotar novos em prol da nossa saúde, não é mesmo? Diminuir a quantidade de sódio ingerida significa reduzir, também, 15% o número de óbitos por acidentes cerebrais e 10% os índices de mortes por infarto. Além disso, cerca de 1,5 milhão de brasileiros não precisariam tomar remédios para hipertensão e a expectativa de vida aumentaria em até quatro anos. Vale a pena ter uma vida mais longa e saudável.

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DADOS INDICAM QUE USO DO NARGUILÉ EQUIVALE A FUMAR 100 CIGARROS

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde indicam que mais de 212 mil brasileiros maiores de 18 anos admitem usar narguilé. Muito difundido entre os jovens, o uso desse tipo de fumo entre 20 e 80 minutos é equivalente a fumar 100 cigarros. Nos últimos cinco anos,  o uso de narguilé entre homens jovens (entre 18 e 24 anos) mais que dobrou.

Assim como o tabagismo, o uso de narguilé contribui para o surgimento de doenças respiratórias, coronarianas e tipos de câncer de pulmão, boca, bexiga e leucemia. O compartilhamento do produto, algo que pode ser considerado uma atrativo para os jovens, também pode acarretar a transmissão de doenças infectocontagiosas como herpes, hepatite C e tuberculose.

Segundo o coordenador de Ensino do Inca (Instituto Nacional do Câncer), Luiz Felipe Ribeiro, diferentemente do que é dito por quem usa e por quem comercializa, o filtro de água do narguilé não tem nenhum efeito de diminuição dos malefícios.

“É como se você pegasse 100 cigarros e consumisse todos eles sem qualquer filtro”, afirmou Ribeiro. Para o especialista, este tipo de fumo é mais perigoso do que o cigarro por causa do nível de exposição.

“Parece inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”, é o tema da campanha de combate ao hábito. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o narguilé é extremamente preocupante, nocivo e seus malefícios têm de ser divulgados. Segundo o coordenador do Inca, o mesmo composto que provoca o vício do cigarro (a nicotina) está presente e em doses bem maiores no narguilé.

Narguilé e cigarro: mesmas regras

Na pesquisa, entre os que afirmaram que fumam diariamente o “cachimbo de água”, 63% tem entre 18 e 29 anos. Com esta informação, a campanha do Ministério da Saúde será voltada para o público jovem e será divulgada pela internet, rádio e cartazes.

Arthur Chioro destacou que as regras do cigarro também valem para o narguilé. “A ele se imprime todas as regras de restrição ao uso de tabaco e seus derivados, particularmente ao uso deles em locais fechados.”

Entre os que usam narguilé, 53% disseram que o fazem esporadicamente, 13% uma vez por mês, 27% semanalmente e 7% afirmaram consumir diariamente.

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MUSCULAÇÃO BENEFICIA O CORAÇÃO E AUXILIA NO CONTROLE DO COLESTEROL

A musculação, conhecida como a atividade que mais promove o aumento de força e massa muscular, contribui muito para reduzir diversos fatores de risco para a saúde cardiovascular. As doenças que afetam a saúde do coração, como o diabetes, a obesidade e a hipertensão, estão diretamente relacionadas à qualidade de vida das pessoas.

De acordo com o fisiologista do esporte, Diego Leite de Barros, os benefícios da musculação vão além da promoção a saúde. “A redução da massa muscular causada pelo envelhecimento ou por falta de atividade física leva a um alto índice de desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares. Com o ganho de força e de musculatura, o coração sofre menor sobrecarga com esforços do dia a dia”, pondera o fisiologista do esporte.

As mulheres que praticam musculação regularmente apresentam um menor risco cardiovascular para todas as faixas etárias. Esse tipo de exercício exibe um efeito benéfico, principalmente sobre o percentual de gordura corporal e os níveis de colesterol e triglicérides.

“Atualmente as diretrizes médicas recomendam que as mulheres pratiquem cerca de 150 minutos semanais de exercícios aeróbicos, complementados com exercícios de musculação pelo menos duas vezes por semana”, avalia Barros. Na obesidade ou no diabetes, os fatores de risco para a saúde do coração, como o aumento de peso e a presença de açúcar no sangue, são utilizados como fonte de energia a ser gasto durante a atividade física na manutenção da massa muscular adquirida, diminuindo assim o agravamento dessas doenças.

Exames médicos e físicos são essenciais antes de começar qualquer atividade física. “Em casos de hipertensão, é necessário estar com a medicação controlada, bem como o monitoramento periódico da pressão arterial, para garantir uma maior segurança e eficiência nos exercícios”, salienta Barros.

Além de proteger o coração, enrijecer os músculos e aumentar o condicionamento físico, os exercícios também colaboram para o controle do colesterol. Enquanto diminuem os níveis de LDL, o colesterol ruim, os exercícios ajudam a elevar o HDL , o colesterol bom. Para o cardiologista do HCor, Dr. Celso Amodeo, essa alteração nos índices de colesterol provocada pela atividade física ocorre porque durante o exercício a circulação sanguínea é aumentada, ativando o fluxo de sangue nas veias e artérias. Isso evita que as gorduras – os triglicérides e o LDL – se instalem e se acumulem nas paredes das artérias. Ao evitar o acúmulo de gordura, o coração fica protegido de um dos fatores de risco mais perigosos para doenças cardiovasculares: a aterosclerose. “Os exercícios também alteram a produção de enzimas que controlam os níveis de colesterol no sangue”, explica Dr. Amodeo.

Desde a década de 70, pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, estudam a relação entre a atividade física e a redução do colesterol. Os dados comprovaram que os níveis de colesterol dos praticantes de corrida eram melhores, se comparados aos dos sedentários. “Isso porque a corrida é um exercício aeróbio e benéfico para o sistema cardiorrespiratório”, esclarece o cardiologista, Dr. Amodeo.

Segundo o fisiologista do esporte, não há um exercício melhor que o outro, tudo depende de quem vai praticar. A melhor escolha é sempre por uma atividade física que proporcione prazer. “Muitas vezes optar por exercícios da moda ou que pareçam mais eficazes pode não ter o mesmo efeito do que uma simples caminhada, desde que a pessoa sinta-se bem durante a prática”, explica Barros.

Começar pela caminhada é uma boa pedida para quem é sedentário. Essa atividade não requer grande nível de condicionamento físico, tampouco equipamentos ou acessórios sofisticados. Outra vantagem é que da caminhada é possível evoluir para esportes que exijam mais preparo, como a corrida.

Dicas do cardiologista e do fisiologista do esporte para o controle do colesterol e fortalecimento do coração:

A  OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda 30 minutos de atividade física, praticada no maior número de dias por semana, sempre reservando pelo menos um para o descanso. Esse tempo pode ser fracionado ao longo do dia, como em três sequências de 10 minutos. “O acompanhamento de um especialista no esporte é recomendado para orientar quanto à intensidade, descanso e alimentação para garantir a segurança”, afirma Barros.

Independentemente do objetivo, seja perder peso, deixar o sedentarismo ou melhorar os níveis de colesterol, o primeiro passo antes de iniciar uma atividade física é passar por um check-up médico. “Com uma avaliação médica é possível saber qual o nível de condicionamento físico e, a partir dessa informação, procurar a atividade mais adequada”.

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ANTICONCEPCIONAL HORMONAL E CIGARRO: COMBINAÇÃO MUITO PERIGOSA

Quem fuma e quer se proteger da gravidez usando anticoncepcionais com hormônios (a maioria dos que existem atualmente) não tem alternativa: ou para de fumar ou escolhe outro método contraceptivo. A combinação entre cigarro e pílulas com hormônioss é perigosíssima e pode causar infarto, acidente vascular cerebral (derrame) e trombose.

A cirurgiã vascular, Dra. Magaly Arrais explica. “A mulher possui o hormônio estrogênio, que protege seu coração ao fazer com que os vasos fiquem mais relaxados. Quando ela faz uso de anticoncepcionais com hormônios, principalmente de uso contínuo e prolongado, ela ‘engana’ o organismo e bloqueia essa ação do estrogênio, anulando a proteção.” Além disso, o hormônio presente nesses anticoncepcionais, os estrogênios sintéticos, elevam o risco de trombose.

Isso acontece porque no sangue existem proteínas que atuam a favor e contra a coagulação. Em uma situação normal, elas geralmente ficam em quantidades equilibradas. Porém, muitos hormônios presentes nos anticoncepcionais podem provocar algum desequilíbrio, aumentando a quantidade de proteínas pró-coagulantes. O maior perigo é que esses coágulos podem se deslocar, chegar ao coração e ao pulmão e obstruir a passagem do sangue, impedindo a irrigação de determinados órgãos — situação que, dependendo da região em que ocorre, pode levar à morte.

O risco aumenta quando a mulher é tabagista e tem mais de 35 anos, já que nessa idade os níveis de hormônios — entre eles o estrogênio — começam a diminuir naturalmente. Tanto o uso  de anticoncepcionais com hormônios combinados quanto o fumo afetam a parte vascular do nosso organismo. A ação dos dois ao mesmo tempo faz com que o sangue entre em estado de hipercoagulabilidade, ou seja, tornam o sangue ainda mais espesso do que se houvesse apenas um desses fatores atuando. O sangue mais grosso aumenta o risco de formação dos coágulos.

Segundo o Ministério da Saúde, o risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite (inflamação que ocorre nas veias e que é causada por sangue coagulado) é dez vezes maior em mulheres jovens que fumam e usam métodos contraceptivos orais.
 

Largando o cigarro

Livrar-se da pílula não é o mais indicado. Médico recomendam que o elemento a ser abandonado nessa equação que causa tantos prejuizos à saúde deva ser o cigarro, que mata cerca de 40% das mulheres com menos de 65 anos.

O SUS (Sistema Único de Saúde) tem um tratamento para mulheres que usam anticoncepcionais com hormônios e não conseguem parar de fumar. Em cerca de três mil UBSs (Unidades Básicas de Saúde) há tratamento de graça para quem quer largar o vício de vez. Para saber mais, acesse este link.

E lembre-se: se você fuma e vai ao ginecologista para receber a indicação do método anticoncepcional mais adequado para você, não esqueça de avisar do vício no tabaco. Apenas o acompanhamento médico, que deve ser feito com uma boa investigação de sua história e da sua família, pode garantir o melhor método.

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PIMENTA FAZ MAL AO CORAÇÃO?

Dá pra enganar: a pimenta passa a imagem de um alimento forte, que causa muitas reações no corpo e que provavelmente faria mal para nosso organismo, certo? Errado. Pelo menos para o coração, seus efeitos são benéficos.

A intuição pode levar a crer que a pimenta causa aceleração e danos ao coração a ponto de causar problemas cardíacos. Mas essa não é uma verdade. “A pimenta vermelha faz bem ao coração. Estudos mostram que há nela substância oxidantes, responsáveis por proteger o coração da velhice, combatendo os radicais livres”, explica Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo.

O doutor esclarece que quem não está acostumado a consumir o alimento não deve mudar seus hábito alimentares, forçando para inclui-lo no dia a dia. Trata-se de um alimento muito específico e que não agrada todos os gostos. Mas quem tem a pimenta incorporada no seu cotidiano pode ficar tranquilo e ter algumas vantagens no longo prazo.

Estudos indianos recentes mostram que outro condimento apimentado, o curry, também podem trazer benefícios à saúde. Apesar da ideia de que ele “esquenta” e aumenta a frequência cardíaca, substâncias presentes no tempero podem ter o efeito contrário: diminuir a pressão arterial e a hipertensão, contribuindo para a saúde do coração.

fonte:coracaoalerta

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